Muito além de uma plataforma, o Ella Hub já conta com muitas mulheres impactadas diretamente e que já participaram dos eventos e encontros promovidos pelo projeto.
"O Ella Hub é um movimento de transformação porque ele parte de uma premissa simples, mas extremamente poderosa: mulheres juntas crescem juntas", destaca Patrícia.
Agora, o Ella Hub planeja expandir ainda mais a rede, fortalecer a atuação nas regiões menos atendidas e seguir abrindo portas para que mais mulheres possam empreender com confiança e apoio.
Em entrevista exclusiva ao Portal Sou Catarina, Patrícia Janczak revela os bastidores dessa caminhada, as histórias que mais a marcaram e a visão que move o Ella Hub. Confira!

Como surgiu a ideia do Ella Hub e qual foi o maior desafio no início?
A ideia do Ella Hub nasceu do nosso desejo profundo de apoiar mulheres que lideram com coragem, mas que muitas vezes se sentem sozinhas em suas jornadas. Eu, Patrícia Janczak, junto com minha sócia Viviane Barbosa, atuo com empreendedorismo feminino desde 2020. Ao longo de quatro anos, desenvolvemos projetos voluntários que impactaram mais de 6 mil mulheres.
Mas foi em 2024, em meio às tragédias das enchentes no Rio Grande do Sul, que enxergamos ainda mais claramente o quanto as mulheres têm iniciativa, mas muitas vezes falta continuidade. Elas começam movimentos incríveis, mas encontram dificuldades para sustentar e escalar suas ações.
Foi nesse cenário que criamos o Ella Lidera, um programa de capacitação em liderança empreendedora. Ao capacitar líderes locais para mobilizar outras mulheres por meio de eventos colaborativos em suas cidades, começamos a desenhar o que hoje é o Ella Hub - uma startup de educação empreendedora que já está em operação há seis meses. O nosso maior desafio no início foi entender como transformar tudo isso em um modelo de negócio sustentável. Sabíamos das dores, dos sonhos e das necessidades dessas mulheres. O desafio era construir algo que gerasse valor real para elas e, ao mesmo tempo, tivesse diferenciais competitivos no mercado. E foi aí que a mágica começou a acontecer.

O que você acredita que fez a comunidade crescer tão rapidamente logo na primeira semana?
Logo na primeira semana, a nossa comunidade já contava com 500 mulheres. E isso aconteceu porque a gente já chegou com muita clareza de propósito, estratégia e energia de movimento. No final de 2024, quando eu e a Vivi começamos a desenhar o Ella Hub como um negócio de verdade - e não mais apenas projetos pontuais - participamos de uma seleção nacional de fundraising da Associação Brasileira de Startups. Fomos selecionadas para o CASE, o maior evento de startups da América Latina, e lá teríamos reuniões com investidores. Mas a verdade é que, naquele momento, ainda não tínhamos captado recursos e nem validado financeiramente nosso modelo.
Então, decidimos mostrar na prática que tínhamos poder de mobilização e impacto. Participamos do Delas Summit, em Florianópolis, e usamos esse palco para lançar a comunidade. A nossa meta era reunir 200 mulheres. Na sexta-feira, ao final do evento, já éramos quase 300. E no domingo à noite, antes da minha ida a São Paulo, ultraamos a marca das 500. Foi uma força-tarefa movida por um senso de pertencimento coletivo. As mulheres se sentiram parte de algo maior desde o início - e isso fez toda a diferença.

Como a rotina semanal do grupo fortalece as conexões entre as empreendedoras?
A rotina semanal foi construída junto com as próprias mulheres da comunidade. A gente entende que esse não é um grupo que existe para ser imposto - ele é construído com elas e para elas. Desde o início, buscamos ouvir o que fazia sentido, quais eram os desejos e como poderíamos criar um espaço que fosse verdadeiramente valioso. Inclusive, quando alguém decide sair da comunidade, eu mesma entro em contato para entender o porquê. Cada saída é uma oportunidade de aprendizado.
Hoje, nosso grupo de WhatsApp não fica aberto todos os dias. Isso é intencional: queremos preservar a qualidade da troca. Abrimos o grupo dois dias por semana, com moderação ativa e um manual de boas práticas que nos ajuda a manter o foco em conexão genuína, não em vendas ou spam. E, às quintas-feiras, temos nosso encontro semanal, das 20h às 21h, onde uma integrante da própria comunidade compartilha seu conhecimento. É o nosso momento de give back. A mulher que aprende também ensina. E isso fortalece laços, gera valor e constrói um ecossistema onde cada uma se sente vista, ouvida e inspirada.

Qual tem sido o impacto mais visível do programa "Ella Me Ajuda!" na vida das participantes?
O Ella Me Ajuda! nasceu da escuta atenta. A gente percebeu que muitas mulheres dentro da comunidade têm dúvidas, enfrentam desafios reais nos seus negócios, mas nem sempre têm coragem de pedir ajuda no grupo. E isso nos despertou para a importância de criar um espaço seguro onde elas pudessem expor suas dores e serem acolhidas - não com julgamento, mas com apoio verdadeiro.
Então criamos um piloto. Abrimos uma enquete no grupo e as três primeiras que disseram "eu quero" foram selecionadas para participar. No lugar da inspiradora da quinta-feira, trouxemos essas empreendedoras para apresentarem seus negócios e compartilharem uma dor pontual, uma dificuldade que estivessem enfrentando naquele momento. A mágica acontece ali: a comunidade se une para contribuir, com ideias, insights, sugestões, experiências e até indicações de serviços. É um momento de clareza, de acolhimento e, principalmente, de fortalecimento.
O impacto mais visível? É o brilho no olhar de quem entra com um problema e sai com novas perspectivas. É saber que você não está sozinha - tem uma rede inteira torcendo por você e disposta a estender a mão. Isso muda tudo.

De que forma os encontros de quinta-feira contribuem para o desenvolvimento pessoal e profissional das mulheres?
De forma muito clara: os encontros de quinta-feira são o nosso momento de conexão estratégica. De acordo com pesquisas do SEBRAE, da Rede Mulher Empreendedora e de tantas outras fontes sérias, a maior dificuldade que as mulheres enfrentam ao empreender é a ausência de uma rede de apoio sólida. E é exatamente isso que o Ella Hub entrega: uma rede de apoio real, ativa e inteligente.
Esses encontros são semanais, breves - uma hora apenas - mas profundamente transformadores. Eles existem para que as mulheres da comunidade possam se ver, se ouvir, se reconhecer. No WhatsApp, a gente não vê o rosto, não escuta a voz, e isso distancia. Já nos encontros, a mágica acontece: a mulher deixa de ser só um nome no grupo e a a ser uma presença real. E isso fortalece a confiança, os vínculos, o sentimento de pertencimento.
É um momento que não é para desabafar, mas para crescer. Sempre digo: somos mulheres empresárias que se reúnem com propósito. Estamos ali para compartilhar de forma estratégica, com foco no desenvolvimento pessoal e no avanço dos nossos negócios. E saímos dali abastecidas - com ideias, conexões, energia e coragem para continuar a empreender, mesmo diante dos desafios.

Como funciona a curadoria dos conteúdos e das participantes que lideram os encontros?
A curadoria dos conteúdos e das líderes dos encontros de quinta-feira é uma construção coletiva e viva. A Vivi, minha sócia, costuma ser a host da noite. Às vezes eu também entro como co-host, e, em algumas ocasiões, quando temos outros compromissos, convidamos a Déia, nossa líder do Rio de Janeiro, para assumir esse papel. Isso cria uma dinâmica muito rica, porque fortalece os vínculos dentro da comunidade e mostra que esse espaço é realmente de todas nós.
Os temas surgem de forma muito orgânica. Muitas vezes, durante os próprios encontros, alguma participante começa a compartilhar algo, o assunto engaja, e ali mesmo já percebemos que há interesse da comunidade por aquele tema. Em outros casos, elas se voluntariam diretamente no grupo ou nos enviam mensagens sugerindo pautas, trazendo dores ou experiências que querem compartilhar.
A gente faz questão de manter esse processo aberto e participativo. Nós acreditamos no senso de pertencimento, e ele só acontece quando as mulheres se sentem parte real da construção do que está sendo feito. Por isso, além de compartilhar conteúdo, elas também ajudam a decidir os assuntos que fazem sentido para aquele momento da jornada empreendedora delas.
Na semana do encontro, combinamos tudo com a integrante convidada: ela grava um vídeo para divulgar sua participação, escolhemos juntos o tema, e promovemos dentro da comunidade nas terças ou quartas, para engajar o máximo de mulheres possível. Essa curadoria colaborativa é o que mantém os encontros sempre relevantes, atuais e com cara de "feito por e para nós".

O que motivou a criação da Vitrine a la Hub? E como ela tem ajudado a dar visibilidade aos negócios?
A Vitrine a la Hub nasceu de uma necessidade que observamos dentro da própria comunidade. Desde o início, nossa intenção era criar um espaço de conexão e colaboração, e não um ambiente de vendas diretas. No entanto, percebemos que, quando abríamos espaço para interação, muitas mulheres começavam a ofertar seus produtos, cursos e mentorias dentro do grupo. Isso acabava transformando um espaço de relacionamento em um espaço de vendas, o que gerava desconforto para várias integrantes - tanto que algumas até se afastavam.
Foi aí que entendemos que, embora nosso propósito não fosse ser uma vitrine de vendas, existia uma demanda real. As mulheres queriam vender, precisavam de visibilidade. Então, decidimos canalizar esse desejo de uma forma mais estratégica. Fizemos uma pesquisa para entender melhor a realidade da nossa base - se tinham site, redes sociais, canais de venda - e, a partir disso, criamos a Vitrine Ella Hub dentro do nosso site, o www.ellahub.com.
A vitrine é gratuita e exclusiva para integrantes da comunidade. Lançamos um formulário e, conforme vamos recebendo os cadastros, vamos subindo os negócios em lotes.
Dessa forma, as integrantes têm um espaço próprio, profissional, onde podem divulgar seus produtos ou serviços - sem invadir o espaço de interação da comunidade.
E os resultados têm sido muito positivos. Primeiro, porque conseguimos organizar a comunicação dentro da comunidade, sem perder o foco das trocas estratégicas. Segundo, porque a vitrine tem gerado negócios reais entre as integrantes. Um exemplo lindo disso foi o caso de uma empreendedora que estava enfrentando problemas com o registro da sua marca. Ela estava frustrada, sem saber a quem recorrer, e eu lembrei que temos uma especialista nesse assunto na vitrine. Conectei as duas e, juntas, elas resolveram o problema. O negócio dela saiu do papel.
Isso é o que mais me encanta: a Vitrine não é só um espaço de divulgação, é uma ferramenta de apoio e conexão. Ela mostra quem faz o quê dentro da comunidade, fortalece a rede de confiança e nos ajuda a lembrar que, mesmo quando temos uma dor, podemos contar umas com as outras. E esse, no fim das contas, é o verdadeiro espírito do Ella Hub.

Quais histórias de transformação mais te marcaram até agora dentro da comunidade?
Essa é, sem dúvida, uma das perguntas mais difíceis, porque em cada encontro semanal acontece uma história, um depoimento, uma conexão que nos emociona e nos mostra o real impacto da comunidade. Cada quinta-feira é única. Mas, se eu pudesse resumir o que mais me marcou até agora, é perceber que o Ella Hub tem se tornado um espaço seguro e colaborativo - e isso, para mim, já é uma grande transformação.
Desde o início, a minha visão com o Ella Hub sempre foi a de construir um ambiente verdadeiramente colaborativo. Porque eu acredito que a gente cresce mais rápido e de forma mais sustentável quando caminha junto.
Só que muitas mulheres vieram de contextos profissionais extremamente competitivos, onde impera a lógica da escassez, da comparação, da disputa. Então, vê-las se abrindo para uma nova forma de empreender - baseada em confiança, apoio mútuo e conexão genuína - é algo profundamente transformador.
E um exemplo lindo disso aconteceu recentemente, no início de abril, durante o South Summit, em Porto Alegre. Nós não organizamos nada ali, mas quando a comunidade foi aberta para interação, as próprias integrantes começaram a comentar que estavam no evento. Naturalmente, se mobilizaram, se reconheceram como parte da mesma comunidade, marcaram de se encontrar, tiraram fotos juntas, viveram aquele momento de conexão no mundo real. E isso foi 100% iniciativa delas. Eu e a Vivi não fomentamos. Elas se conectaram porque entenderam que fazem parte de algo maior.
Isso, para mim, mostra o quanto o Ella Hub está cumprindo seu papel: elas não estão só em busca de conhecimento ou vendas, elas querem pertencer, querem crescer juntas. E é lindo ver que isso está acontecendo - que elas estão se indicando, se apoiando, criando parcerias, buscando umas às outras dentro da comunidade. Estão aprendendo que a colaboração é mais poderosa que a competição.
E o mais bonito é que tudo isso acontece num ambiente gratuito. Os encontros semanais, a vitrine, o espaço de conexão - tudo é oferecido com o propósito de fortalecer o ecossistema do empreendedorismo feminino. Porque nós acreditamos que, se elas estiverem brilhando e protagonizando suas jornadas com sucesso, todo o mercado cresce junto. E isso é um ciclo virtuoso: se elas crescem, o Ella Hub cresce também.
Essa transformação de mentalidade - de um mercado competitivo para um ecossistema colaborativo - é, sem dúvida, o que mais me emociona e me faz acreditar, todos os dias, que estamos no caminho certo.

De que maneira a nova plataforma com inteligência artificial vai apoiar ainda mais os empreendedores?
A criação da nossa plataforma com inteligência artificial nasceu da necessidade de ampliar o nosso alcance e escalar o impacto que já temos gerado no presencial. Desde o início do Ella Hub, os projetos especiais - como eventos, mentorias, formações e consultorias - sempre foram feitos com muito carinho e cuidado, mas todos tinham algo em comum: eram presenciais e, por isso, limitados em alcance.
Com o tempo, entendemos algo essencial para o nosso crescimento: não basta ter bons projetos, é preciso ter um ambiente preparado para recebê-los. E esse ambiente vem sendo construído por meio da nossa comunidade, que mobiliza, engaja, fortalece e gera uma mentalidade empreendedora de colaboração, prontidão e autoconfiança.
Mas para que mais mulheres possam ar tudo isso - inclusive aquelas que estão fora dos grandes centros, que têm pouco tempo, ou que enfrentam desafios estruturais - a tecnologia se torna uma aliada fundamental. A plataforma com IA vem justamente para multiplicar tudo o que já fazemos no presencial, só que de forma escalável, ível e personalizada.
A ideia é que aquilo que hoje só conseguimos entregar no "olho no olho", no um a um, em eventos ou consultorias específicas, possa ser entregue em larga escala, com o mesmo carinho e com inteligência. A inteligência artificial permitirá que cada mulher empreendedora tenha o a conteúdos, diagnósticos, trilhas e sugestões adaptadas à sua realidade, ao seu estágio de negócio, às suas dúvidas e necessidades.
Mais do que uma plataforma, ela será uma parceira de jornada, uma assistente capaz de oferecer apoio estratégico e emocional, de orientar decisões e de abrir caminhos - mesmo quando não estivermos por perto.
Hoje, o Ella Hub é feito por mim e pela Vivi. Somos só duas pessoas. E, por mais que a nossa vontade seja ajudar todas, há um limite humano e geográfico. A plataforma com IA rompe essas barreiras. Ela é o o que faltava para que o nosso sonho de transformar o ecossistema do empreendedorismo feminino realmente alcance todos os cantos do país, com consistência, qualidade e proximidade.
Porque, no fim, o nosso propósito continua o mesmo: fazer com que cada mulher empreendedora tenha as ferramentas, o e e a rede que precisa para brilhar - onde quer que ela esteja.

Qual é o objetivo principal do Innovation Day e como ele se conecta à missão da comunidade?
O Ella Innovation Day nasceu com um propósito muito claro: romper as bolhas que ainda separam as mulheres do mercado tradicional e as mulheres do ecossistema de inovação. Em 2023, antes mesmo da existência formal do Ella Hub, sentimos a urgência de promover esse encontro - de criar uma ponte entre esses dois mundos que, apesar de coexistirem, raramente se conectavam de verdade.
Naquele momento, reunimos mais de 300 mulheres em Porto Alegre, com 40 palestrantes e uma feira com 20 startups lideradas por mulheres. Foi uma experiência tão potente que nos mostrou o poder de unir vozes, trajetórias e realidades diferentes em torno de um mesmo propósito: fortalecer o empreendedorismo feminino por meio da colaboração e da inovação.
Agora, com o Ella Hub consolidado como comunidade e como startup de impacto social, o Ella Innovation Day retorna ainda mais forte - como um evento oficial da nossa comunidade e um grande marco da nossa missão. Ele será realizado no dia 28 de junho, das 9h às 19h, na Fábrica do Futuro, em Porto Alegre, e promete ser uma imersão inesquecível para mais de 700 mulheres.
Nosso objetivo principal com o Ella Innovation Day é gerar conexão, inspiração e transformação. Queremos mostrar que é possível construir um ecossistema mais colaborativo, próspero e ível quando unimos esforços e olhares.
Ele é um evento feito por nós, para nós. Uma celebração da força coletiva da nossa comunidade - mas também uma porta de entrada para todas que ainda vão chegar.
Mais do que um evento, o Ella Innovation Day é uma vivência profunda de pertencimento, aprendizado e troca. É um convite para que cada mulher veja o seu potencial refletido nas histórias de outras mulheres, e para que compreenda que, juntas, podemos muito mais. Ele reforça tudo o que acreditamos no Ella Hub: que colaboração é o novo caminho, que a inovação deve estar a serviço do impacto, e que o protagonismo feminino deve ser celebrado, sempre.
Na sua visão, o que torna o Ella Hub um movimento de transformação?
O Ella Hub é um movimento de transformação porque ele parte de uma premissa simples, mas extremamente poderosa: mulheres juntas crescem juntas. Esse é o nosso lema, a nossa verdade central. A transformação acontece quando as mulheres assumem o protagonismo de suas próprias histórias - do seu crescimento, do seu desenvolvimento e do impacto que desejam gerar no mundo.
O que torna o Ella Hub tão transformador é justamente o fato de que ele não é sobre uma única mulher, nem sobre uma única liderança. Ele é sobre um coletivo de mulheres que compartilham valores, que se conectam com um propósito comum e que se apoiam umas às outras em suas jornadas. Ele não é um palco, é uma ponte.
O Ella Hub existe para construir pontes. Não estamos aqui para criar muros, levantar bandeiras ideológicas ou acirrar debates - nosso papel é conectar. Conectar mulheres às oportunidades, às outras mulheres, às ferramentas, aos espaços de crescimento. Porque quando a gente constrói uma ponte, não é só uma mulher que atravessa - são muitas. E cada uma delas carrega outras com ela, formando uma verdadeira rede de impacto.
Nós não precisamos inventar algo novo o tempo todo. Precisamos garantir que o que já existe esteja ível a todas. E essa é a força do Ella Hub: ser um ecossistema que viabiliza, que empodera, que rompe os limites do local e atua de forma global, porque mulheres são naturalmente conectadas e multiplicadoras.
Essa é a essência do nosso legado. Somos um movimento que constrói caminhos para que todas possam crescer, prosperar e brilhar. Porque juntas, de verdade, crescemos mais longe e mais fortes.
Fotos: Arquivo Pessoal